O material usado para fazer a casa do marimbondo vai depender de cada espécie, mas o mais usado são as fibras raspadas de troncos e galhos de madeira morta. “É muito difícil estabelecer um padrão de construção para todos, pois só no Brasil existem cerca de 500 espécies de vespas. Algumas delas, por exemplo, incorporam aos seus ninhos materiais como barro e pêlos vegetais”, afirma o biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual paulista (Unesp) de Rio Claro (SP).
Marimbondo é o nome popular dado às vespas, um inseto voador parente das abelhas e das formigas. Os três fazem parte da ordem dos heminópteros. Esses animais, juntamente com os cupins, são classificados como insetos sociais, graças à capacidade de viver em sociedades organizadas em castas – com a presença de uma rainha e várias operárias – e com divisão clara de trabalho. Entre os marimbondos, uma das espécies mais conhecidas é a Polybia paulista, também chamada de paulistinha. Ela tem o tórax listrado de preto e amarelo e se parece com uma abelha. “Essa espécie costuma fazer seu ninho no beiral ou na varanda das casas”, diz Osmar. A maioria dos marimbondos constróem ninhos fechados (como é o caso do paulistinha) ou abertos (como o marimbondo-cavalo), mas algumas espécies, como as vespas-solitárias, fazem seus ninhos no chão, como se fossem uma toca. Independentemente do formato, no entanto, os marimbondos procuram lugares abrigados e onde estejam protegidos de predadores – principalmente formigas e pássaros – para fazer suas casas.
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